com as lágrimas que os meus olhos vertem.
Cada fileira representa uma das minhas verdades,
Cada fileira representa uma das minhas verdades,
aquelas que teimo em esconder de ti
No pescoço vou ostentar, cada lágrima de forma altiva,
No pescoço vou ostentar, cada lágrima de forma altiva,
num colar de contas, ou contos,
de uma vida, vivida de forma intensa.
Cada conta, terá uma história…
Não histórias de “Era uma vez";
Não histórias de “Era uma vez";
essas eu só conheço dos livros infantis.
Esta é uma história de vida, sem floreados, nem laçinhos...
Esta é uma história de vida, sem floreados, nem laçinhos...
Não será mais uma fantasia...
nem sonhos guardados em gavetas.
Nem sequer será uma história antiga...
Nem sequer será uma história antiga...
Recuso-me a contar histórias, de retratos envelhecidos,
presos a um fio dourado, onde as fotos se encontram,
presos a um fio dourado, onde as fotos se encontram,
num beijo amarelado pelo tempo.
Não quero, o coração fechado à chave,
Não quero, o coração fechado à chave,
numa meia verdade, sem sol, sem vida, sem paixão.
Prefiro o sal das lágrimas que formam o colar da vida;
Prefiro o sal das lágrimas que formam o colar da vida;
exposto, ao movimento suave, do colo que o ostenta.
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